No debate eleitoral 2014, feito na emissora BAND, a Luciana Genro (PSOL) diz ao Pastor Everaldo (PSC): "Estou frustada porque ninguém me perguntou. Vou perguntar para o Everaldo. Permita-me chamá-lo de Everaldo porque não costumo misturar política com religião".
Bom, qual seria o argumento para não chamar uma pessoa que é conhecida há anos, há décadas e se orgulha de ser chamado assim, seja por um apelido ou título ou seja o que for? "Porque eu acho que não deve-se misturar religião e política", não serve de argumento algum, aliás, não passa de uma atitude ofensiva.Apesar de tantas bancadas religiosas deste país, somos sim um país laico e por isso mesmo não posso, nem usar proselitismos na política, assim como ter o direito de acreditar no que eu quiser, no caso de Everaldo, na crença cristã.
Se usássemos esse mesmo raciocínio, um candidato chamado "João" nem poderia ser citado, já que "João" é um nome bíblico... Se você agora vier usar o argumento de que o nome deva ser o que consta na célula de identidade, então o "Toínho dos coco", conhecido assim desde infância, também não poderia ser citado.
Em suma, o fato de você ter alguma rixa contra religiosos, saber que este país é laico, não te dá o direito de ofender, jugar e etc. a crença de ninguém!



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